O caminho faz-se caminhando. Mesmo sobre as águas do Arade, local de entrada de romanos e mouros.
Apesar de haver várias moedas e artefactos sob alguns metros de lama, apenas algumas garças teimam em mergulhar nas águas pouco fundas.
Outras pontes, as linguísticas, fazem-se ouvir na hora de saír da praia da Quarteira:
Diz o filho para a mãe: 'Manhê, 'tou cheio d'areia! , responde-lhe esta: "anda lá, sacode-te qu'o resto sai tudo no shower!" A mesma que instantes antes perguntou se lhe tinham arrumado na bagagem o ferro para depois poder engomar a roupa... Livra, coitada, nem nas férias ...
Valha-lhe God!
1 comentário:
«Caminante, son tus huellas el camino, y nada más; caminante, no hay camino, se hace camino al andar». Mas ao voltar a mirada (isto o poema não revela) vemos ainda vestígios desse ardor de mãe, o berço onde então repousámos, albúns de velhas fotografias, o primeiro dia de escola, as festas de aniversário e as férias grandes, sempre grandes com toda a felicidade empacotada para a viagem, e quando crescemos depressa esquecemos essa fadiga, a vigília e a coragem de mãe que nos tornou tangível a liberdade com que trilhamos por novos caminhos.
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